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SOBRE ANA CAROLINA LAZZAROTTO

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Ana Carolina Lazzarotto atua como Consultora Jurídica, Professora, Palestrante e Advogada há duas décadas. É Juíza do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/GO nos triênios 2022/2024 e 2025/2027 e, recentemente, assumiu a vice-presidência da Comissão de Jurisprudência do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família) para o biênio 2024/2025.

Iniciou sua carreira na advocacia com foco em Direito Tributário. Com o passar do tempo, devido às demandas de empresários que já integravam sua carteira de clientes, passou a concentrar sua atuação no Direito das Famílias e das Sucessões.

A sensibilidade da área, somada à confiança construída com seus clientes — que compartilhavam não apenas questões empresariais, mas também suas vulnerabilidades pessoais — e à experiência de seu próprio divórcio, em 2013, a levaram a migrar definitivamente para esse ramo. Desde então, dedica-se integralmente ao Direito das Famílias e das Sucessões, área pela qual é plenamente realizada e apaixonada.

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O ESCRITÓRIO

Nosso escritório é dedicado ao Direito de Família e das Sucessões, atuando de maneira preventiva, consultiva e contenciosa para oferecer segurança e tranquilidade em todas as etapas da sua jornada.

Construímos soluções sob medida, alinhadas às necessidades de cada cliente — pessoas físicas ou jurídicas — sempre com sensibilidade, estratégia e absoluto cuidado com cada detalhe.

Acreditamos que decisões tão importantes merecem ser acompanhadas por quem realmente entende do assunto. Por isso, unimos experiência, técnica e escuta qualificada para conduzir planejamentos, aconselhar com clareza e representar com firmeza quando necessário.

No escritório Ana Carolina Lazzarotto Advocacia, você encontra um ambiente de confiança, acolhimento e excelência — o lugar certo para quem busca orientação segura e resultados concretos.

Se você deseja tomar decisões mais conscientes, proteger seu patrimônio, resguardar sua família ou conduzir seu processo com serenidade, estamos prontos para caminhar ao seu lado.

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ADVOCACIA PERSONALIZADA

Confiança, afeto, acolhimento, segurança, profissionalismo e capacidade técnica.

A ética profissional que nos move é o que nos baliza em nossas atividades e nos possibilita realizar um serviço único e essencial.

Acreditamos que o diálogo é fundamental e abre portas para a resolução de todos os conflitos.

Temos como objetivo a prestação de serviços jurídicos extrajudiciais e judiciais de forma moderna, com atendimento individualizado, proporcionando a todos os clientes uma Advocacia de excelência e qualidade.

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ÁREAS DE ATUAÇÃO

Reconhecimento e Dissolução de União Estável

Redes Sociais

Há noites em que o peso da alma parece maior do que o corpo pode suportar.
Noites em que o silêncio é tão denso que até o céu parece distante.
Foi numa noite assim que Jesus, mesmo sabendo o que viria, decidiu entregar o pão.

Ele sabia o preço, conhecia o caminho, e ainda assim… partilhou.
Porque aquilo que Ele tinha em suas mãos era maior do que a dor que o esperava.
Entregar o pão fazia parte da sua essência — e ninguém perde o que é, por causa da dor.

Às vezes, a nossa mesa também se torna cenário de despedida.
Às vezes, o pão que partimos vem acompanhado de lágrimas,
e o “amém” que sussurramos sai misturado com medo.
Mas Jesus nos ensina: não deixe de entregar o que Deus confiou em você, mesmo na pior noite da sua vida.

A pior noite de Jesus se tornou direção para nós. Porque Ele não parou no escuro — Ele continuou caminhando, com o pão nas mãos e a cruz no horizonte. E é isso que Ele nos convida a fazer: continuar, mesmo quando tudo dói.

Todo propósito vem acompanhado de um Judas. Mas Jesus não foi o que o feriu — Ele foi quem o Pai o chamou para ser. E essa é a diferença entre a dor que destrói e a dor que transforma.

Deus permite algumas noites escuras não para nos punir, mas para revelar quem realmente somos quando ninguém vê. É no secreto que Ele cura, no silêncio que Ele fortalece, na oração que Ele nos devolve o fôlego.

Porque toda vitória nasce de um sofrimento.
E há dores que só são curadas à mesa — onde o pão é partido e a graça é multiplicada.

Entre o cálice e a cruz, há um coração que escolheu obedecer.
E é nesse espaço — entre a entrega e a promessa — que a nossa fé amadurece.

Com carinho, Carol 🌻

Cônjuge pode ser incluído como réu em execução de título extrajudicial? O STJ respondeu e muita gente vai se surpreender.

Por unanimidade, a 3ª Turma do STJ decidiu que o cônjuge pode, sim, ser incluído no polo passivo da execução quando a dívida foi contraída na constância do casamento sob o regime da comunhão parcial de bens.

Agora, presta atenção:

Se você vive em união estável, o alerta é ainda maior.
Isso porque a união estável não permite pacto antenupcial e, na prática, a responsabilidade pode ser ainda mais ampla. O seu parceiro pode contrair uma dívida sem o seu conhecimento, e você pode acabar respondendo por ela.

Não é teoria.
Recentemente tivemos um caso famoso de uma cantora que precisou pagar uma dívida do marido da qual ela nem sabia da existência.

A ministra Nancy Andrighi explicou assim:

“Estabelece-se presunção absoluta de consentimento recíproco. Independentemente de quem tenha contraído a despesa, ambos respondem por ela.”

Ou seja:

Se a dívida foi feita durante o relacionamento, a responsabilidade é compartilhada, a não ser que, depois de citada, a parte comprove que a obrigação não beneficiou a família ou que determinados bens não se comunicam, mesmo no regime de comunhão parcial.

Há histórias na Bíblia que nos atravessam como um espelho. E há outras que nos atravessam como um alerta. A narrativa de Lucas 16 é as duas coisas ao mesmo tempo.

De um lado, um homem rico — vestido de púrpura, envolvido em linho finíssimo, celebrando a própria existência com ostentação diária. Do outro, Lázaro — o homem cujo nome significa aquele que confia em Deus — largado à porta, coberto de feridas, sustentado por migalhas e ignorado até pelos olhos que viam tudo, menos a dor.

A morte chegou para ambos… mas não os transformou. A morte não muda caráter; ela apenas revela quem somos quando todas as máscaras caem. E quando os papéis se inverteram — com Lázaro consolado e o rico em tormento — o abismo entre eles já não podia ser atravessado. O que antes era uma porta, tornou-se eterno.

E essa história nos ensina verdades que não negociamos:

Existem apenas dois destinos.
Os mortos não voltam para avisar ninguém.
Não há conversa entre vivos e mortos.
Não há sono eterno esperando o despertar.
E, acima de tudo, a Palavra de Deus é suficiente.

Mas talvez o ponto mais doloroso seja perceber que Deus nunca condenou a riqueza… Ele condenou a indiferença. O inverso do amor não é o ódio — é o olhar que passa ao lado de quem sofre e não se move. É a geração que valoriza telas, mas ignora pessoas. É o pão guardado que apodrece enquanto alguém à porta só precisa de um pedaço para continuar.

Prosperidade não é acúmulo. Prosperidade é ter o suficiente para cumprir a missão. É ser canal — jamais depósito. Porque o dinheiro não transforma ninguém. Ele só expõe o que já estava aí dentro.

A eternidade vai revelar o que fizemos com o tempo que tivemos. E, enquanto há vida, há esperança… mas apenas enquanto há vida.

Por isso, não adie.
Não espere “quando der”.
Não coloque amor para amanhã.
Não entregue a Deus o resto do seu dia, nem o que sobrar da sua força.

A oração não é o último recurso — é a primeira ação.
O arrependimento não é para depois — é para agora.
A honra não é para datas especiais — é para hoje.

Porque o amanhã pode ser tarde demais.
E nós não queremos descobrir isso do lado errado do abismo.

Com carinho, Carol 🌻

Novembro passou como quem corre… mas sem deixar de abraçar.

Foi um mês apressado, desses que chegam com agenda cheia, compromissos empilhados e o relógio sempre correndo um pouco mais rápido do que a gente gostaria. Mas, ainda assim, novembro teve a delicadeza de ser leve. De ser feliz. De deixar espaço para respirar.

Entre um dia e outro, fui recolhendo frases. Pensamentos soltos, mensagens de Deus, pequenos lembretes que me atravessaram quando eu mais precisava. Palavras que falavam sobre propósito, força, esperança… e sobre a calma que só existe quando a gente lembra que não está caminhando sozinha.

E, no meio dessa correria bonita, novembro me deu encontros. Confraternizações sinceras, risos que enchem o peito, abraços que descansam o coração. Foi o mês de estar perto dos amigos, da família, e principalmente, de Deus. Porque estar na presença d’Ele transforma qualquer correria em cuidado, qualquer rotina em graça, qualquer momento simples em memória eterna.

No fim das contas, novembro foi isso: um mosaico de frases, fé e afeto. Um mês que passou rápido, mas que deixou marcas boas. Que lembrou que mesmo nos dias mais apressados, Deus segue escrevendo mansamente dentro da gente.

E eu sigo recolhendo esses fragmentos, para agradecer, para lembrar, para nunca esquecer o quanto a vida pode ser bonita quando vivida com propósito e coração.

Com carinho, Carol 🌻

Ninguém casa pensando no fim. A gente escolhe a roupa, a igreja, o buffet, a música da entrada… mas nunca escolhe a conversa difícil sobre o “e se?”. Crescemos acreditando que planejamento é coisa de empresa, não de casal. Casamento, dizem, é sobre amor, e amor, acreditam, dispensa planilhas.

Até que um dia o amor não basta mais. E é aí que a conta chega. E, diferentemente do bolo da festa, ela não é doce.

Quando um casamento termina, seja pelo divórcio, seja pela inevitável despedida da vida, tudo o que não foi conversado vira urgência. Tudo o que não foi organizado vira disputa. E tudo o que foi acumulado, com carinho e suor, vira um processo doloroso e, muitas vezes, caro.

Filhos, patrimônio, casa, carro, negócio em conjunto… cada detalhe que não foi previsto se transforma em desgaste emocional e financeiro.
É oneroso se divorciar, não apenas pelo dinheiro gasto, mas pelo que se perde no caminho: paz, tempo, energia, saúde emocional.
E tudo isso porque, lá atrás, ninguém achou “romântico” planejar.

A verdade é que é muito mais leve, e infinitamente mais inteligente, organizar a vida a dois com a mesma seriedade com que se cria uma empresa.
Porque empresa pode falir.
Casamento também.
E ambos exigem responsabilidade.

O planejamento matrimonial não é sobre falta de amor; é sobre maturidade.
É sobre olhar para o futuro com coragem e dizer:

“Se um dia a vida nos separar, que façamos isso da forma mais respeitosa possível.
E, enquanto estivermos juntos, que o planejamento nos ajude a viver em paz.”

No fim das contas, o amor cresce quando o medo diminui. E o medo diminui quando a vida é organizada.

E talvez seja isso que ninguém te contou:
O plano mais romântico de todos é o que garante segurança, hoje, amanhã e até quando o casamento deixar de existir.

Há uma cena no Evangelho de Lucas que sempre me atravessa por dentro.
Jesus, pregado na cruz, ferido, esgotado, traído… e, ainda assim, sem murmurar.
Nenhuma palavra de reclamação. Nenhum “por que comigo?”.
A dor presente, a injustiça evidente — e Ele em silêncio, confiando, cumprindo, entregando.

E então eu olho para nós.
Para essa geração que reclama porque acordou cedo, porque o trânsito atrasa, porque o café esfriou, porque a balança não desce no tempo que a gente quer.
Reclamamos porque não temos tempo, mas quando temos… reclamamos que estamos entediados.
Queremos tudo para ontem, tudo pronto, tudo rápido, tudo perfeito.
Sem processo.
Sem maturidade.
Sem espera.

E o pior é que, enquanto murmuramos, abrimos o Instagram e encontramos vidas “perfeitas”.
Sorrisos editados, viagens financiadas em dez vezes, casais que discutiram meia hora antes do clique… mas ali, no quadradinho, tudo parece ideal.
A gente sabe que aquilo é 0,5% da vida da pessoa — mas insiste em acreditar que é 100%.
Comparamos a nossa realidade inteira com o recorte feliz do outro. E perdemos a gratidão.

Mas a verdade é simples e dura: não existe vida sem dor, sem luto, sem espera, sem frustração.
O que existe é a escolha do que fazemos com tudo isso.

E é aqui que Jesus nos ensina.
Ele poderia ter murmurado.
Poderia ter se revoltado.
Poderia ter listado todos os motivos pelos quais não merecia estar ali.
Mas Ele escolheu o silêncio.
Escolheu confiar.
Escolheu seguir até o fim o propósito para o qual veio.

Que nós aprendamos com Ele.
Que, mesmo no diagnóstico difícil, na perda inesperada, na dor do divórcio, na crise financeira, na alma cansada…
haja sempre um motivo para agradecer.
Porque sempre existe.
Às vezes pequeno, às vezes escondido, às vezes tímido — mas existe.

E se, mesmo sabendo disso, o nosso coração insistir em murmurar, que a memória de Cristo na cruz nos alcance e nos alinhe.
Que o nosso padrão seja o d’Ele.
No trabalho.
Na família.
Na saúde.
Na rotina.
Nos bastidores que ninguém vê.

Porque seguir Jesus não é só nos domingos —
é seguir os passos d’Ele em todo o caminho.
Inclusive no silêncio que confia.
Inclusive na dor que não murmura.

Com carinho, Carol 🌻

Há séries que passam. E há séries que ficam.
“Friends” é uma dessas que não apenas fica, ela volta, senta no sofá ao nosso lado e nos lembra quem fomos, quem somos e quem escolhemos ter por perto.

Quando pensamos em Friends, somos imediatamente levados para aquele apartamento apertado e, ao mesmo tempo, imenso. Imenso de histórias, de gargalhadas, de dramas exagerados e verdadeiros. Imenso de afeto. Ali, seis pessoas nos ensinaram algo que nem sempre aprendemos dentro de casa: amizade também é família. E, muitas vezes, é a família que a vida permite escolher.

Para quem já passou dos 30, a série bate diferente.
Não é apenas nostalgia, é reconhecimento.
A gente vê um pouco da nossa própria vida naquele sofá gasto: os amores que deram certo e os que acabaram antes mesmo de começar, as mudanças de cidade, os empregos que não nos serviam mais, os sonhos que demoraram, mas chegaram.

E, principalmente, vemos os nossos “Rachels, Monicas, Phoebes, Rosses, Chandlers e Joeys”.
Aqueles amigos que seguraram a barra quando o mundo desabou.

Aqueles que comemoraram nossas pequenas vitórias como se fossem gigantes.
Aqueles com quem dividimos café… ou contas… ou a vida inteira.

O mais bonito é perceber que Friends nunca falou só sobre relacionamentos românticos. Falou sobre laços, todos eles.
Sobre como o amor também está naquele amigo que aparece com pizza depois de um dia ruim, na amiga que guarda nossos segredos, no amigo que nos acolhe quando nada faz sentido.

E, no fundo, a série nos lembra de algo muito simples, mas que a vida adulta insiste em complicar: não existe fórmula perfeita para relacionamentos, mas existe cuidado, presença, troca. Existe estar ali, de verdade.

Então, se Friends marcou você de alguma forma, olhe com carinho para as amizades que caminham ao seu lado hoje.
Valorize-as. Regue-as. Priorize-as.
Porque, no final, quando tudo muda, quando o ritmo acelera, quando o futuro assusta, são esses laços que seguram a gente pelo braço e dizem:

“I’ll be there for you.”

Sempre 🌻

Cuidar é mais do que dividir.

E atenção: não existe “meu tempo” ou “seu tempo” — existe o tempo da criança, que precisa de estabilidade, amor e segurança emocional.

Há momentos em que Deus não nos faz perguntas; Ele apenas nos chama. Foi assim com Abraão. Sem explicações, sem promessas, apenas uma ordem: "Toma teu filho… o teu único… e oferece-o."

E é nesse ponto que compreendemos a diferença entre fé e barganha. Porque muitos de nós estamos dispostos a entregar Ismael, aquilo que não nos custa… mas Deus, quando prova, toca exatamente no que mais amamos — Isaac.

A provação nunca vem do diabo. Tentação desvia, provação purifica. A provação é um altar onde Deus separa quem fala de fé de quem vive pela fé.

E diante da prova, a melhor resposta é o silêncio. Abraão não debateu, não discutiu, não pediu explicações. Levantou-se de madrugada… e obedeceu. Porque obedecer não é entender — é confiar.

Obediência é fazer o que você não quer, com excelência. Crianças fazem apenas o que gostam. Adultos de fé fazem o que é preciso, mesmo quando o coração treme.

Há dias em que Deus nos pede Isaac. Dias em que Ele nos conduz ao monte Moriah sem explicar o porquê. E, no caminho, a dúvida sussurra: “E se Ele não prover?” Mas Abraão respondia com o olhar: "No pior momento, eu ainda creio no meu milagre."

E é nesse instante — quando o punhal está prestes a cair — que Deus fala novamente.
Porque Deus sempre fala duas vezes:
— A primeira para provar;
— A segunda para revelar.

No alto do monte, onde tudo parecia fim, nasceu um novo nome para Deus: Jeová-Jiré — O Senhor Proverá.

Talvez você esteja subindo seu próprio monte agora. Carregando aquilo que mais ama, em silêncio. Mas lembre-se: quem sobe em fé, nunca desce de mãos vazias.

Com carinho, Carol 🌻

Ali, entre muros altos e portas de ferro, descobrimos algo desconfortável — e real. Há celas que parecem castigos, mas também há algumas que lembram pequenos apartamentos. Há regalias silenciosas, privilégios negociados, e uma rotina que, muitas vezes, não combina com a ideia que fazemos de punição.

Mas a crônica não é sobre o choque. É sobre a pergunta que fica ecoando depois: será que existe arrependimento ali dentro?
Arrependimento verdadeiro, aquele que transforma, que faz a pessoa enxergar a dor que causou, que a leva a reconstruir a própria história?

Ou será que tudo continua sendo parte de um jogo? Um sistema de aparências, favores, estratégias, onde a culpa se dissolve e a consequência vira uma palavra bonita no discurso, mas vazia na prática?

E mais:
Se não há arrependimento, é porque o preso não quer… ou porque o sistema não sabe ensinar?
Porque, sejamos sinceros: o nosso sistema carcerário resocializa alguém?
Cumpre, de fato, a função que a Constituição determina?
Ou apenas tranca portas e espera que, por milagre, o mundo “conserte” quem ele mesmo não soube cuidar?

Assistir Tremembé é perceber que, por trás de cada uniforme, existe um ser humano.
Alguns arrependidos, outros nem tanto. Alguns tentando recomeçar, outros repetindo padrões. Mas todos dentro de uma engrenagem falha, onde a punição pesa mais que a reconstrução.

E aí, do lado de cá da tela, fica a reflexão que incomoda — como toda boa reflexão deveria incomodar:

Será que estamos criando caminhos para que erros virem aprendizado?
Ou apenas construindo celas onde erros se repetem, dia após dia, sem fim?

Tremembé não tem todas as respostas.
Mas abre brechas.
E às vezes, é pela brecha que finalmente entra luz.

Espero que gostem da dica!

Há algo de silenciosamente bonito em cada testamento, em cada escritura, em cada conversa jurídica sobre o futuro.
Porque, por trás dos números, das assinaturas e dos selos, existe uma história viva — a de uma família.

Cada linha carrega a lembrança de quem lutou para construir, de quem sonhou em deixar o mundo um pouco mais seguro para os seus.
É a forma mais humana de dizer: “Eu ainda cuido de você, mesmo quando não estiver mais aqui.”

E é aí que se entende — o verdadeiro patrimônio não está nas cifras, mas nos gestos, nos valores, nas memórias e nos exemplos que permanecem.

A herança mais valiosa que alguém pode deixar é o exemplo.

Se essa mensagem te tocou, compartilhe com quem representa o seu maior legado 🌻

Há momentos em que tudo parece finalmente estar no lugar: uma vitória conquistada, um sonho realizado, um alívio no peito. É exatamente aí, nesse suspiro de alegria, que a tentação costuma bater à porta. Não para nos ensinar, mas para tentar nos roubar do caminho.

A provação vem de Deus. É dura, é desconfortável, mas tira o nosso melhor, lapida nossa fé, nos aproxima d’Ele.
A tentação vem do diabo. É sedutora, sorrateira, mexe com o que temos de mais frágil e tenta arrancar de nós aquilo que Deus plantou: os princípios.

O inimigo conhece nossas fraquezas milimetricamente. Se ele não conseguir nos parar, tentará nos atrasar. Mas há um detalhe que ele não suporta: um filho que sabe quem é.

Jesus, antes de ser tentado, ouviu a voz do Pai dizendo: “Este é o meu Filho amado.”
Foi depois dessa afirmação de identidade que o diabo tentou abalá-Lo.

Assim também acontece conosco. A tentação não vem quando estamos perdidos, mas quando nos encontramos. Quando entendemos que somos filhos amados de Deus.

E aí, surgem as três armadilhas:

1️⃣ Satisfazer um desejo legítimo por meios ilícitos. É quando tentamos apressar o tempo de Deus.
2️⃣ Caminhar sem depender do Pai. “Cuide de si, não espere por Deus”, sussurra a independência.
3️⃣ Se lançar sem direção. Jogar-se em relacionamentos, decisões, escolhas — confiando apenas no impulso.

Mas quem carrega o céu incomoda o inferno. E nossas armas não são humanas:

Oração

Jejum

Palavra

Adão foi tentado no paraíso. Jesus, no deserto. Não importa o ambiente — importa a essência.

Se você nunca enfrentou o inimigo, talvez esteja andando na mesma direção que ele.
Mas se tem lutado, resistido, enfrentado ventos contrários… é sinal de que você carrega algo que o inferno teme: a identidade de um filho de Deus.

Que hoje, ao invés de ceder à tentação, você escolha permanecer. Porque quem permanece, vence.

Com carinho, Carol 🌻

O livro nos obriga a olhar para dentro — para as nossas famílias, para o modo como criamos, julgamos e deixamos de ouvir.

Porque o amor, o verdadeiro amor, é aquele que ampara, respeita e liberta.

O resto é ruído.

É só uma coreografia triste de adeus.

Autora @alinebei

Com carinho, Carol 🌻

Quando o momento do inventário chega, a ausência de documentos pode transformar um processo simples em um verdadeiro labirinto jurídico.

Por isso, mantenha sempre atualizados e organizados estes três itens:

1. Certidões pessoais atualizadas — RG, CPF, certidão de casamento (ou de óbito, se for o caso).

Esses documentos são indispensáveis para comprovar o vínculo familiar.

2. Comprovantes de propriedade — Matrículas de imóveis, documentos de veículos, quotas de empresa, extratos bancários e aplicações financeiras.

3. Declaração de bens e dívidas — Ajuda o advogado a compreender o patrimônio total e orientar a melhor estratégia para a partilha.

O inventário é um procedimento legal que precisa de base documental clara e a organização é sinônimo de paz jurídica.

Generosidade não tem a ver com o quanto você tem, mas com o coração que você carrega.

Moisés, diante da sarça que ardia sem se consumir, cobriu o rosto. Teve medo de olhar para Deus. E quem nunca se sentiu assim? Pequeno, insuficiente, talvez até indigno de se aproximar d’Ele.

Todos nós temos uma desculpa pronta para não fazer algo para Deus.
“Não agora.”
“Não sou bom o bastante.”
“Errei demais.”

Mas o Senhor se apresentou a Moisés dizendo:
“Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.”

Abraão, o pai da fé.
Isaque, o filho da promessa.
E Jacó… ah, Jacó! O trapaceiro, o que lutou com Deus, o que carregava o peso da culpa, o símbolo da nossa própria humanidade imperfeita.

Dentro de cada um de nós existe um pouco de Jacó — aquele que erra, que fraqueja, que tenta esconder o rosto como Moisés.
Mas também existe Abraão e Isaque — o que crê, o que confia, o que insiste em recomeçar.

Deus não é o Deus dos perfeitos.
Ele é o Deus dos que se arrependem, dos que tentam de novo, dos que, mesmo cansados, ainda escolhem acreditar.

Então, se você tem dado desculpas para Deus, respira fundo.
Porque mesmo que você carregue feridas, medos e histórias mal resolvidas, Ele continua sendo o seu Deus.
Aquele que te ama.
Aquele que te perdoa.
E que, com generosidade e graça, transforma a desordem da nossa alma em propósito.

Com carinho, Carol 🌻

Outubro, o mês que ensinou sobre o real e o essencial...

Outubro chegou colorido, leve, com cheiro de recomeço. Trouxe dias de sol, risadas sinceras e também alguns silêncios que pesaram o peito. Foi um mês que nos fez olhar pra dentro — e entender que amadurecer é, muitas vezes, parar de buscar culpados e começar a assumir as rédeas da própria história.

Entre uma meta não cumprida e um sonho que ainda está em construção, aprendemos que disciplina também é amor — amor por quem queremos nos tornar. E que foco não é sobre ser rígido, mas sobre honrar o que realmente importa.

Outubro também nos lembrou que a vida é breve. Perdemos um amigo, e com ele veio o lembrete de que o tempo não volta, que os abraços precisam ser dados hoje, e que as palavras de carinho não podem esperar amanhã.

Mas ainda assim, mesmo com a dor da saudade, seguimos gratos. Porque há beleza naquilo que permanece: as memórias boas, os sorrisos compartilhados, as lições que ficam.

E assim, entre o consolo e a realidade, outubro nos ensinou que viver é isso — sentir tudo o que vem, sem fugir da dor nem das responsabilidades. É chorar quando for preciso, mas levantar com fé, acreditando que cada final carrega o início de algo novo.

No fim, talvez o maior aprendizado tenha sido esse: ninguém é responsável pela nossa caminhada além de nós mesmos. E o que nos move, no fundo, não é a perfeição — é o desejo de seguir, com coragem, com fé e com o coração aberto.

Com carinho, Carol 🌻

Planejamento sucessório é coisa de milionário?

Essa é uma das maiores crenças que ainda afastam muitas famílias de se organizarem.
Mas a verdade é: planejar não é sobre riqueza. É sobre responsabilidade.

Planejamento sucessório serve para:
1. Evitar brigas entre herdeiros;
2. Garantir o destino correto dos bens;
3. Reduzir o tempo e o custo do inventário.

E ele pode ser feito por qualquer pessoa que possua patrimônio — seja uma casa, um terreno, um carro ou uma empresa familiar.

Na prática, o planejamento pode envolver:
• Testamento;
• Doação com reserva de usufruto;
• Criação de holding familiar (instrumento societário permitido por lei, quando bem estruturado);

Ou seja: ajuda a cuidar para que a partilha aconteça sem traumas.

Comece a pensar hoje sobre o amanhã.

Há momentos na vida em que somos levados, como Jacó, a uma encruzilhada. Tudo já atravessou o rio, mas nós ficamos para trás — sozinhos, lutando com Deus e, muitas vezes, com nós mesmos. É nesse lugar que Ele nos confronta, não para nos destruir, mas para nos realinhar ao propósito.

Jacó lutou a noite inteira, mas saiu marcado e transformado. O golpe na coxa o fez mancar, mas também o fez receber um novo nome, uma nova identidade. E assim é com cada um de nós: as feridas que carregamos podem nos lembrar da dor, mas também podem se tornar o marco da nossa virada.

Revisar a vida é isso: perceber onde precisamos recalcular a rota. Onde insistimos em carregar mágoas, dores e rejeições que só nos corroem por dentro. Muitas vezes, o que nos prende não é o outro, mas a falta de perdão. Guardar rancor é viver mancando por dentro, sem nunca avançar.

Perdoar não significa esquecer ou conviver com quem nos feriu, mas significa nos libertar. É soltar o peso que sufoca, é abrir espaço para que a paz volte a morar em nós. Porque não existe propósito verdadeiro quando o coração está aprisionado pelo passado.

O perdão é o ponto de virada. É o momento em que você para de negociar com Deus e decide viver por inteiro. É quando você entende que não pode trocar propósito por proposta, nem aprisionar sua alma naquilo que já passou.

Talvez hoje seja dia de você, como Jacó, lutar com Deus até o amanhecer. Mas saiba: no final, Ele sempre te dá um novo nome, um novo caminho e uma nova chance.

Recalcule sua rota. Perdoe. Liberte-se. Porque o propósito que Deus tem para você é maior que qualquer ferida.

Com carinho, Carol 🌻

Há livros que explicam o mundo, e há livros que explicam a gente.
O de Philippa Perry faz os dois.
Ela nos pega pela mão e, sem pressa, nos convida a olhar para o que realmente molda quem somos: as relações que vivemos — principalmente com quem nos criou.

Não é um manual sobre “como ser um bom pai” nem “como criar filhos perfeitos”.
É um espelho.
Um espelho que reflete a criança que fomos e o adulto que tentamos ser, mesmo carregando as marcas daquilo que nossos pais não souberam fazer diferente.
A autora fala de amor, mas também de culpa, de vergonha, de raiva — sentimentos que atravessam gerações e, muitas vezes, se repetem porque ninguém parou para nomeá-los.

Vivemos em um tempo em que a pressa e o cansaço são desculpas para o distanciamento.
Pais ausentes, mães sobrecarregadas, filhos carentes de presença e escuta.
E Philippa nos lembra que o que cura não é a perfeição, mas o vínculo.
Não é o discurso bonito, é o olhar que diz: “eu te vejo, mesmo quando você erra.”

A verdade é que todos nós gostaríamos que nossos pais tivessem lido esse livro — não porque eles falharam, mas porque, assim como nós, estavam tentando.
E talvez o grande presente dessa leitura seja entender que o amor não precisa ser impecável para ser verdadeiro.
Que há tempo de reconstruir laços, de pedir perdão e, principalmente, de fazer diferente.

Ler esse livro é um ato de coragem.
É revisitar a própria história com ternura e, ao mesmo tempo, com responsabilidade.
Porque entender o que vivemos é o primeiro passo para mudar o que deixaremos para quem vem depois.

Com carinho, Carol 🌻

Por trás de cada acordo assinado, existe muito mais do que um simples papel.

Existe diálogo.
Existe paciência.
Existe estratégia.

Na advocacia de família, não tratamos apenas de cláusulas, mas de histórias de vida.

Cada assinatura carrega o peso de decisões importantes — que envolvem filhos, patrimônio, projetos de futuro.

É por isso que conduzir um divórcio não é apenas sobre encerrar um ciclo, mas sim sobre abrir caminhos para um novo começo.

Você já tinha parado para pensar nisso?

Quantas vezes nós nos encontramos no lugar de Marta?
Sobrecarregados, correndo de um lado para o outro, tentando dar conta de tudo e ainda reclamando porque parece que ninguém nos ajuda. Marta olhava para Maria com indignação, mas a verdade é que o problema não estava na irmã — estava nela mesma.

Jesus, com firmeza e amor, mostrou isso:
“Marta, Marta, você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.”

Essa passagem nos ensina que não adianta olhar para fora, apontar o dedo ou esperar que o outro faça o que achamos justo. A responsabilidade de escolher onde colocar o coração é nossa. Marta queria que Jesus mandasse Maria ajudá-la, mas o que ela precisava era se posicionar diferente.

Muitas vezes somos nós que carregamos pesos que Deus nunca pediu. Somos nós que nos deixamos dominar pela ansiedade e pelo controle. E, no fundo, reclamar do outro é só uma forma de não encarar a nossa própria inquietação.

Maria, por outro lado, nos mostra que é possível escolher o melhor: estar aos pés de Jesus. Não porque a casa não precisava ser arrumada, mas porque nada é mais urgente do que abrir espaço para ouvir a voz de Deus.

Jesus continua à porta, Ele continua batendo. Mas é nossa responsabilidade abrir, deixar entrar, escolher a parte que permanece.

Entre a agitação e o silêncio, que possamos aprender a assumir o nosso papel: parar de exigir do outro e começar a mudar o que está em nós. Porque estar com Jesus é sempre a melhor escolha.

Com carinho, Carol 🌻

ENTRE FAMÍLIAS, BATALHAS E AFETOS

O dia 09.10.2025 não foi apenas um dia de homenagem. Foi um daqueles dias que fazem a gente olhar para trás e enxergar cada passo — inclusive os mais silenciosos — com um carinho diferente. Ser homenageada como advogada familiarista não foi só um gesto de reconhecimento; foi como se cada história que já acolhi, cada lágrima e cada reconciliação assistida, também estivesse ali, sendo lembrada comigo.

Porque viver o Direito de Família não é lidar apenas com leis… é lidar com vidas. É segurar a palavra na ponta da língua para não ferir, é respirar fundo antes de opinar, é aprender que o silêncio, às vezes, é mais sábio que qualquer tese jurídica. É sentir o peso do sofrimento alheio e, ainda assim, devolver esperança. Entre petições e conversas reservadas, entre audiências e abraços, a gente se torna um pouco guardião daquilo que as famílias têm de mais frágil: seus sentimentos.

Por isso, quando meu nome ecoou naquele salão, eu não pensei nos processos… eu pensei nas pessoas. Pensei nas mulheres que chegam despedaçadas e saem recomeçando. Nos pais que se reinventam por amor aos filhos. Nos casais que, mesmo na despedida, buscam um caminho de paz. Pensei em quantas vezes saí de uma reunião levando comigo um silêncio pesado… mas sempre com a certeza de ter feito o meu melhor.

Receber essa homenagem foi, para mim, um abraço do tempo. Não um prêmio, mas um lembrete: continue. Continue firme, Continue humana. Continue acreditando que justiça também pode ser afeto.

E se hoje compartilho esse momento aqui, é porque sei que nada disso é sobre vaidade. É sobre missão. Sobre propósito. Sobre a coragem de caminhar em territórios onde a lei encontra o coração — e sobre o privilégio de estar exatamente onde Deus me plantou.

Que venham os próximos capítulos. Eu sigo. Com honra. Com fé. E com a mesma convicção de sempre: nenhuma família é apenas um caso. Cada família é uma história. E eu, com orgulho, escolhi ser parte delas.

O mais importante não é o “tipo” de divórcio, mas sim a forma como ele é conduzido.
Com respeito, clareza e proteção às partes envolvidas.

O salmista disse: “Esperei confiantemente pelo Senhor, e Ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor.” (Sl 40:1)

É bonito imaginar: o próprio Deus se inclinando para ouvir a nossa voz.
Não importa se o grito nasce da dor, da culpa ou da vergonha.
Não importa se o coração está pesado pelo pecado ou cansado pelas lutas.
Ele ouve. Sempre ouve.

Às vezes, a gente acha que Deus só escuta quem está com a vida em ordem, como se o céu fosse seletivo. Mas o Salmo nos mostra que não. Ele nos resgata do “poço de destruição”, do “lamaçal de lodo”. Ele firma os nossos pés sobre a rocha e coloca um cântico novo em nossos lábios.

Não é sobre o passado que nos condena. É sobre o presente que Ele transforma.
Não é sobre a queda, mas sobre a mão que nos levanta.
Não é sobre o que fizemos, mas sobre quem Ele é.

Por isso, que o nosso coração não se encha de medo, nem de culpa, mas de amor, afeto e carinho. Essas são as marcas de quem aprende a ser grande diante dos olhos do Senhor.

Porque diante d’Ele, grande não é quem nunca errou, mas quem permite ser restaurado.
E o verdadeiro cântico novo começa quando entendemos que Deus nos ouve... sempre.

Com carinho, Carol 🌻

A obra, ainda que mergulhada na ficção científica, traz à tona um internato que promete “curar” jovens problemáticos. Mas o que significa ser um jovem problemático?

Será que não confundimos rebeldia com processo de amadurecimento? Será que não chamamos de problema o que, na verdade, é apenas adolescência em sua forma mais pura: intensa, contraditória, cheia de altos e baixos?

A verdade é que muitos desses adolescentes não são monstros a serem domados, mas seres em construção. Um turbilhão de hormônios, uma jornada de autodescoberta, um tempo de erros e acertos que também nós, um dia, já vivemos. O problema, talvez, esteja menos nos jovens e mais na imaturidade dos pais em lidar com essa fase.

E é nesse ponto que Desobedientes deixa de ser apenas ficção. Porque, fora das telas, existem sim instituições, promessas milagrosas, métodos de disciplina travestidos de salvação, vendidos como a “cura” para a rebeldia. Só que nem sempre aquilo que brilha na propaganda corresponde à realidade. Nem sempre o que é vendido como solução é o que realmente vai ajudar.

Talvez a maior lição da série seja essa: adolescentes precisam de escuta, de presença, de acompanhamento — muitas vezes de um psicólogo, um terapeuta, ou simplesmente de pais que os enxerguem como são, sem querer encaixá-los em moldes de perfeição.

No fim das contas, Desobedientes não é apenas uma história distante. É um alerta. Um lembrete de que nossos jovens não precisam de prisões disfarçadas de internatos, mas de amor, paciência e responsabilidade adulta para guiá-los em meio ao caos que é crescer.

Espero que gostem da dica 🌻

Poucos casais sabem, mas a escolha do regime de bens é uma das decisões mais importantes do casamento.

Comunhão parcial? Separação total? Comunhão universal? Cada regime tem impactos diretos no patrimônio e até na sucessão.

O erro mais comum é escolher no impulso, sem refletir sobre o futuro.
Uma escolha consciente hoje pode evitar grandes dores de cabeça amanhã.

Você sabe qual seria o regime de bens mais adequado para a sua realidade?

Há quem diga que a vida é feita de escolhas. Eu diria mais: a vida é feita de valores.
São eles que sustentam as nossas decisões quando a ambição sussurra atalhos, quando o “agora” parece mais sedutor que o “eterno”. Quem tem valores claros não se perde no caminho, porque carrega em si a bússola que aponta sempre para o norte certo.

A oração, por exemplo, não é apenas um hábito; é um respiro de alma. É nela que encontramos forças para não negociar princípios em troca de ganhos passageiros. Quem dobra os joelhos, caminha mais firme.

E não menos importante: as companhias. Porque ninguém é feito de ferro. O coração humano se molda pelas conversas que escuta, pelas mesas em que se senta, pelos ombros em que se apoia. Como bem diz Provérbios: “Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal.”

Se desejamos crescer, precisamos escolher estar ao lado daqueles que temem a Deus, que cultivam generosidade, que compartilham valores semelhantes aos nossos. Porque quem se cerca de luz dificilmente tropeça no escuro.

No fim das contas, não é a ambição que nos fortalece. É o valor. É a oração. É a companhia certa. É a coragem de ser fiel ao que realmente importa.

Com carinho, Carol 🌻

Uma família com três filhos, patrimônio construído ao longo da vida e um medo: que, na falta dos pais, o patrimônio se tornasse motivo de discórdia.

Antes que isso acontecesse, eles optaram por fazer um planejamento sucessório. Resultado? Cada filho sabia exatamente o que receberia, sem espaço para brigas ou mágoas.

O maior bem que os pais deixaram não foram apenas imóveis ou valores, mas a harmonia entre os filhos.

Você já parou para pensar se a sua família estaria preparada para lidar com uma sucessão sem conflitos?

"Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu..." (1 Coríntios 11:23-24)

Na pior noite de sua vida, Jesus não fugiu.
Ele sabia que a cruz o esperava. Sabia da traição, da dor, da solidão.
E mesmo assim... deu graças.
Mesmo assim... partiu o pão.
Mesmo assim... amou.

Jesus, na noite da angústia, não escolheu se proteger.
Ele escolheu se entregar.

E nós? O que fazemos nas nossas noites mais difíceis? Nos calamos? Reclamamos? Fugimos?

Jesus nos ensina que a oração pode não mudar a situação da noite, mas nos fortalece para o dia que vem. Porque há dias que só se vencem de joelhos.

Quantas vezes abençoamos alguém enquanto precisávamos de uma bênção? Quantas vezes sorrimos com os olhos cheios de lágrimas?

O pão partido é o que alimenta.
Não é o pão inteiro que sustenta... é o que foi rachado, esmagado, entregue.
É assim com a gente também.

Não deixe que as suas feridas te impeçam de louvar, de cantar, de orar. O céu não espera perfeição, espera entrega.

Nem todos estão preparados pra ver o seu processo.
Algumas dores são para o secreto. O altar é um lugar de partida, não de vitrine.

E quando Deus olha pra você, Ele vê Jesus.
Vê o Filho amado. Vê o sacrifício. Vê alguém que, mesmo quebrado, continua servindo.

Porque amar não é gostar.
Amar é servir, mesmo sem vontade.
Amar é seguir o propósito, mesmo sem entender.
Amar é perdoar, mesmo sem reciprocidade.

Jesus nos ensinou isso ao partir o pão.
Na noite da traição, Ele ofereceu amor.
E ao fazer isso, nos lembrou que a nossa força não está na ausência de dor, mas na presença de Deus em meio a ela.

Com carinho, Carol 🌻

Fragmentos de Setembro 🌻

Setembro vai embora devagarinho, deixando no ar aquele cheiro de primavera que insiste em nos lembrar que a vida sempre recomeça. Entre dias longos e corridos, e outros silenciosos, fui colecionando palavras como quem junta flores no caminho. Pequenas frases, algumas sopradas por Deus, outras nascidas no coração de gente que escreve com a alma, mas todas com o mesmo propósito: aquecer, motivar, acalentar.

Porque a vida é feita disso: de encontros com palavras que nos despertam quando o ânimo falta, que nos sustentam quando o peito aperta, que nos lembram de que não estamos sozinhos.

Reuni aqui esses fragmentos de setembro — frases que não deixam de ser orações, sopros de esperança, lembretes do cuidado de Deus e do valor de seguir adiante. Talvez não mudem o mundo, mas podem transformar o instante de quem lê. E isso já é muito.

Que, ao compartilhar, cada frase encontre morada no coração certo, com carinho, Carol 🌻

Muitos acreditam que união estável e casamento são exatamente a mesma coisa

Mas, na prática, existem diferenças importantes — principalmente quando o assunto é patrimônio e sucessão.

Na união estável, salvo contrato escrito em cartório, o regime é a comunhão parcial de bens. Já no casamento, os noivos podem escolher livremente o regime de bens.

Essa diferença pode mudar completamente o destino do patrimônio da família.

Você sabia disso? Ou também já acreditou que os dois eram iguais?

A vida é feita de batalhas. Umas mais visíveis, outras travadas em silêncio dentro de nós. E, como aconteceu em Refidim (Êxodo 17), cada batalha exige uma estratégia. Não dá para lutar sozinho, mas também não dá para lutar com qualquer um.

Moisés não chamou multidões — ele chamou Josué para a linha de frente e Arão e Hur para sustentarem suas mãos. Porque escolher quem caminha ao nosso lado é tão estratégico quanto a própria luta. Nem todo mundo que está disponível deve ter acesso ao seu coração. Se a pessoa não é fiel no pouco, como será no muito? Não aceite voluntários para as áreas mais sagradas da sua vida — escolha com sabedoria.

E mais: declare o seu amanhã. Moisés disse o que faria no alto da colina antes mesmo da vitória chegar. Declare: “Meu amanhã será melhor que hoje! Viverei para ver o que o meu Deus vai fazer!”

Mas lembre-se: há momentos em que você vai precisar assumir o compromisso de subir sozinho. Nem sempre haverá quem segure suas mãos, e tudo bem. A ousadia que vem de Deus vai te sustentar. Não confunda segurança com arrogância — é apenas a convicção de quem sabe onde deve estar.

No final, Josué venceu, mas não venceu sozinho. Venceu porque havia propósito, estratégia e fé.

Talvez hoje você esteja cansado, mas saiba: o Senhor continua sendo a sua bandeira. E quando Ele é a bandeira, a vitória é certa.

Com carinho, Carol 🌻

No calendário, o dia 20 de setembro é apenas mais uma data.
Mas, para nós, gaúchos, é a lembrança viva de quem somos.

É a chama que insiste em arder, mesmo quando os ventos parecem fortes demais.
É o chimarrão passado de mão em mão, não apenas como um mate quente, mas como um gesto de pertencimento.
É a bombacha, a bota, o lenço no pescoço, que não são só vestimentas, mas símbolos de uma história que não se apaga.

Ser gaúcho é carregar no peito a coragem de quem não se dobra diante das dificuldades, e no olhar a ternura de quem valoriza a amizade, a palavra dada, a família.
É ter o campo como escola e a tradição como herança.

Hoje, celebramos não apenas a cultura, mas a identidade do nosso povo que ensina que a raiz nunca se perde — ela se fortalece.

Que o 20 de setembro nos lembre sempre da nossa força, da nossa honra e da beleza de ser gaúcho. Porque ser gaúcho não é apenas nascer no Rio Grande. É cultivar no coração o amor pela liberdade, pela terra e pela vida simples, mas grandiosa.

Feliz nosso Dia 💚❤️💛 Feliz Dia do Gaúcho!

Você já percebeu como questões familiares refletem diretamente na vida profissional?

Um divórcio mal conduzido, uma disputa por herança ou até a falta de diálogo em casa podem gerar impactos emocionais e até financeiros que se estendem para o trabalho.

No Direito das Famílias e Sucessões, vejo diariamente como decisões tomadas em um momento de fragilidade podem afetar não só os bens, mas também a saúde emocional e até a produtividade das pessoas.

Planejamento familiar não é sobre patrimônio apenas. É sobre paz.

👉 E você, já viveu ou presenciou uma situação em que a vida pessoal afetou a profissional?

Às vezes, a vida nos coloca diante de um mar fechado e atrás de nós um exército inteiro de medos, cobranças e incertezas. Foi assim com o povo de Israel em Êxodo 14. Eles estavam sem saída: nem para frente, nem para trás. Mas enquanto os pés estavam parados na areia, os céus se moviam em favor deles.

Porque é assim com Deus: Ele abre caminhos onde não há saída.

Nem toda fuga é covardia — às vezes, é apenas o jeito de se manter vivo até que venha a vitória. O deserto, que parece castigo, é na verdade um deserto pedagógico: lugar de fortalecimento, de preparo, de silêncio necessário para que a voz de Deus se torne mais nítida.

Se Ele te colocou no deserto, aquieta o coração. Porque o deserto não é o fim, é apenas o cenário onde o milagre será encenado.

Deus sempre começa em volta, antes de tocar o centro. Ele move as águas, abre o caminho, organiza o que está ao redor… até que tudo faça sentido dentro da sua casa, dentro da sua família, dentro de você.

Mas é preciso tempo. A conversão, a transformação, o florescer da fé não acontecem num estalo. O barro precisa ser moldado, o ouro precisa ser provado no fogo.

Deus não te quer pela metade. Ele não negocia com frações do coração. Ele quer você inteiro, confiante, entregue.

E é nesse lugar de entrega que o impossível acontece. O mar se abre, o deserto floresce, e a vida segue pelo caminho que só Ele poderia desenhar.

Com carinho, Carol 🌻

Além do Direito nos faz pensar.

Pensar no nosso papel, na nossa responsabilidade, no quanto o Direito não é — e nunca deveria ser — apenas sobre papéis, protocolos ou carimbos.

Quantas vezes esquecemos que por trás de cada processo há uma pessoa? Que antes de um direito a ser resguardado, existe um coração aflito, uma vida que pede socorro, alguém que carrega dores invisíveis?

Infelizmente, vivemos tempos em que a balança parece pesar mais para o lado do dinheiro e do status do que para a vida. É mais fácil lutar por cifras do que estender a mão. Mais fácil se perder no ego do que enxergar a fragilidade humana.

Mas a vida… ah, a vida é única, frágil, irrepetível. E cuidar dela deveria ser o nosso maior compromisso.
Como advogados, não somos apenas representantes técnicos: somos ponte. Ponte entre um Judiciário distante e um cidadão ferido. Ponte entre a frieza da lei e o calor da justiça.

Nosso papel não é aumentar feridas, mas trazer alívio. Não é intensificar dores, mas levar esperança. Somos chamados a lembrar que a Justiça só faz sentido quando a vida vem em primeiro lugar.

E talvez, essa seja a maior lição de Além do Direito: resgatar valores que parecem esquecidos.
Porque, no fim, o direito existe para servir à vida. Nunca o contrário.

Você pode deixar uma casa, uma conta bancária, um carro.

Mas o que realmente fica é aquilo que você construiu no coração das pessoas.

🕊️ O abraço que acalma.
A conversa que acolhe.
O respeito que não some mesmo diante da dor.

Isso também é planejamento familiar.

Cuidar dos seus não é só dividir bens.
É ensinar a dividir a vida com leveza, mesmo nos recomeços.

✍🏻 Como advogada, acredito na estrutura legal.
Como mulher, acredito no amor como base de tudo.

Que a gente nunca se esqueça:
Herança é o que você deixa.
Legado é o que você planta todos os dias.

Quando uma nação se ajoelha

Hoje parece moda torcer contra o Brasil, como se o caos fosse vitória.
Mas a verdade é que o futuro de uma nação nunca esteve nas mãos de um presidente, de um partido ou de qualquer figura humana.
Quem governa de verdade é o Senhor.

Em II Crônicas 7, Deus disse a Salomão:
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.”

Percebe?
A promessa não foi feita a políticos, mas ao povo de Deus.
O avivamento não começa em Brasília, mas dentro da casa do Senhor.
Não é o Congresso que precisa se ajoelhar primeiro. Somos nós.

Ser cristão não é só postar frases bonitas.
É ser sal e luz.
É dobrar os joelhos antes de apontar o dedo.
É viver com coerência, escolhendo líderes que respeitem princípios, mas sem esquecer: nenhum deles é o nosso salvador.

👉 Para que uma nação esteja de pé, o povo precisa estar de joelhos.
E orar não é apenas pedir. É relacionamento.
É reconhecer que não falta tempo para orar… falta prioridade.

A conversão que Deus pede não é só um momento no altar, mas uma caminhada diária.
Não é usar a graça como desculpa para pecar, mas permitir que ela nos transforme em cada escolha.

A cura da nossa terra não virá de discursos inflamados.
Ela começa no secreto, no quarto fechado, quando um coração cansado dobra os joelhos e busca a face de Deus.

Não crie expectativas em homens.
Ore.
Se humilhe.
Busque.
Converta-se.
E confie: o mesmo Deus que governa céus e terra pode curar a nossa nação.

Com carinho, Carol 🌻

Tem histórias que não se assistem apenas com os olhos. A gente assiste com o peito.
"Nonnas" é uma dessas histórias.

Baseado em fatos reais, o filme nos apresenta uma avó italiana, intensa, forte, amorosa — daquelas que misturam firmeza com doçura. Mas o que mais impressiona não é a origem, a cultura ou os gestos. É a presença. O impacto silencioso que uma mulher pode ter em uma família inteira.

Nonna é o tipo de pessoa que ensina sem precisar de discurso.
Ela ensina com o silêncio.
Com o modo como olha, como protege, como cozinha para curar feridas invisíveis.
Ela é raiz e afeto. É história viva.

Mas Nonna também nos confronta.

Nos faz lembrar das nossas avós — as que tivemos por perto e as que partimos antes de conhecer com profundidade. Nos faz pensar em quantas histórias se perdem por não termos parado para ouvi-las. Quantos cadernos de receitas sem medidas exatas, quantos conselhos dados no meio do café, quantas lágrimas enxugadas com um toque que só avó sabe dar.

É um filme que fala sobre amor. Sobre perda. Sobre o tempo.
E sobre a urgência de viver o agora com quem a gente ama.

"Nonnas" é um lembrete de que herança não é só o que fica no testamento.
Herança é o que fica no coração.
É a saudade boa.
É o cheiro que nunca vai embora da memória.
É a fé que ela plantou na gente mesmo sem dizer palavra.

Se você ainda tem sua avó, abrace. Ligue. Escute. Anote suas histórias.
Se não tem mais, feche os olhos e agradeça pela eternidade que ela deixou em você.

"Nonnas" é, no fim, sobre todas nós.
Sobre ser casa, mesmo quando o mundo parece desabar.

Com carinho, Carol 🌻

#NonnasFilme #CrônicaDoDia #MemóriasAfetivas #AvóÉAmor #FamíliaÉTudo #CinemaComSentido #HerançasDoCoração #RelatosQueMarcam #FilmeQueToca #AmorDeAvó

Há encontros que não cabem apenas na agenda: cabem na alma.

O II Congresso do Direito das Famílias - Família, Processo e Patrimônio: Desafios Contemporâneos, realizado nos dias 04 e 05 de setembro em Goiânia foi desses momentos que nos lembram o quanto o Direito não é estático — ele respira, se reinventa e nos provoca a sair da zona de conforto.

Falamos de Inteligência Artificial e seus limites éticos, como se o futuro já tivesse batido à porta das famílias. Refletimos sobre as partilhas de bens, que revelam não apenas números e patrimônios, mas também histórias de vida, de amor e de fim.

Tocamos em feridas profundas, como a alienação parental, que fragiliza lares e corações, exigindo de nós não só técnica, mas humanidade.

A tecnologia, com suas inovações, nos desafiou a pensar até onde ela é ferramenta e onde pode ser ameaça. Já as ferramentas extrajudiciais, cada vez mais presentes, nos mostraram que o Direito pode ser também caminho de diálogo, não só de litígio.

E quando o anteprojeto de reforma do Código Civil apareceu no debate, ficou claro: o Direito de Família não pode se fechar em dogmas, porque a vida pulsa mais rápido que as leis.

Falamos, ainda, sobre violência e fraude patrimonial, lembrando que nem sempre o perigo está fora: às vezes nasce dentro das relações que deveriam ser de confiança.

E como se não bastasse a riqueza dos temas, tivemos a presença de nomes que são verdadeira referência no Direito das Famílias, como Rolf Madaleno e Ricardo Calderón, que com suas falas e reflexões abrilhantaram ainda mais o congresso.

Participar de encontros assim é mais do que atualização profissional. É se permitir questionar, trocar, aprender e até desconstruir. É compreender que, por trás de cada artigo de lei, há pessoas, dores, recomeços.

Porque o Direito das Famílias, no fim, é sobre isso: sobre gente.

E é quando nos reunimos que ele mostra sua verdadeira força.

O vínculo com os filhos continua — mesmo depois que o casal se desfaz.

#DivórcioConsciente #FilhosEmPrimeiroLugar #SeparaçãoComRespeito #DireitoDeFamília

Outro dia me perguntaram o que é ser livre.
Na resposta, havia silêncios.
Porque liberdade, pra mim, não tem grito. Tem leveza.
E leveza não combina com a necessidade constante de provar alguma coisa para o mundo.

A gente tem visto por aí um desfile de supostas liberdades travestidas de empoderamento.
Como se mostrar o corpo em pedaços — um pouco do seio, um recorte da virilha, um movimento de quadril milimetricamente estudado — fosse a tradução definitiva de ser dona de si.

Mas será mesmo?

Será que mostrar o corpo a todo custo é sinal de que você é livre… ou de que você está presa?
Presa na necessidade de aprovação.
Presa no ciclo de curtidas e elogios.
Presa na ilusão de que provocar desejo é o mesmo que ser desejada de verdade.

Essa liberdade que se vende por likes parece mais uma cela disfarçada de vitrine.
Você não precisa se cobrir de pano — mas também não precisa se despir da sua essência.

Nosso corpo é bonito, é casa, é templo.
Mas ele muda. Envelhece.
E quando a pele já não for mais lisa, e os olhares não se virarem tanto assim, o que vai restar?
Porque quem vive para ser olhada corre o risco de nunca ser enxergada de verdade.

A verdade é que a essência assusta.
Ela não cabe em uma selfie, não conquista multidões num story de quinze segundos.
Ela exige presença. Profundidade. Diálogo. E, principalmente, verdade.

Talvez por isso tantos digam "eu me basto", mas, no fundo, chorem por não ter com quem dividir a vida.
Talvez por isso tantas bandeiras sejam levantadas — algumas por convicção, outras por carência.
Porque é mais fácil dizer “eu não preciso de ninguém” do que admitir que a gente gostaria, sim, de um amor que ficasse.

A liberdade não mora no excesso.
Ela vive no equilíbrio.
Na paz de não ter que se expor o tempo todo para se sentir suficiente.

Ser livre, de verdade, é ser inteira por dentro — mesmo quando ninguém está olhando.

Com carinho, Carol 🌻

Era uma vez em Hollywood, fim da década de 60, quando os tempos pareciam prometer liberdade, mas escondiam, nas sombras, o nascimento de uma seita. Não falo de fé, nem de religião. Falo de uma adesão cega a ideias travestidas de revolução, mas que carregavam ódio, culto à violência e a perigosa ilusão de que fins justificam meios. Tarantino, com seu humor ácido e olhar provocador, nos faz lembrar que, às vezes, os que gritam por mudança são os primeiros a esmagar qualquer discordância.

E não parece tão distante assim. Porque hoje, nas salas das universidades, nos corredores virtuais das redes sociais, na boca de certos "defensores da democracia", o que vemos é a repetição desse roteiro. Um script que diz: você é livre para pensar... desde que pense como eu. Caso contrário, será silenciado, rotulado, cancelado. As ideias já não se enfrentam com argumentos, mas com linchamentos simbólicos. O espaço para o contraditório virou um campo minado — e quem não se ajoelha diante do “politicamente correto” é expulso do templo.

A seita não usa roupas escuras, não vive em ranchos, mas se esconde sob discursos de tolerância. Só que sua tolerância é seletiva. É uma democracia de espelhos: só funciona se o reflexo agradar. O resto? É "desinformado", "retrógrado", "fascista". Um rótulo para cada resistência. Uma ameaça para cada voz livre.

Assim como no filme, a violência pode não vir com facas ou sangue. Mas ela segue viva nos ataques à liberdade de expressão, nos silêncios forçados, nas mentiras repetidas como mantras. E o mais assustador é que muitos nem percebem mais que estão presos a essa nova seita — uma que não admite questionamento, só obediência.

Talvez ainda seja tempo de resgatar o diálogo. De lembrar que ideias não morrem por serem confrontadas, mas se tornam tiranas quando se tornam inquestionáveis. Porque, no fim das contas, uma sociedade livre só existe quando há espaço para todos falarem — e escutarem.

Com carinho, Carol 🌻

Muita gente enxerga apenas a ponta visível do trabalho do advogado: a audiência, a sustentação oral, a sentença publicada. Mas existe um universo inteiro que antecede esse momento e que raramente é visto.

É no silêncio do escritório, entre livros, legislações e pilhas de documentos, que se constrói a estratégia. É na análise minuciosa, no estudo da viabilidade, na escolha da tese e na preparação da ação que nasce a chance de êxito. A distribuição do processo, o cuidado em cada petição, o despacho com o juiz — tudo isso é fruto de horas de dedicação em um trabalho que não aparece.

O “off” da advocacia é solitário, mas essencial. É nesse bastidor que a confiança do cliente é transformada em técnica, planejamento e entrega. E, ainda que invisível aos olhos, é justamente esse trabalho escondido que sustenta o resultado que, um dia, se tornará visível.

Quando a gente fala em herança, a maioria pensa em bens.

Mas e o que não cabe em inventário?

O tempo de qualidade, a escuta, a referência de respeito. A forma como você resolve conflitos, cuida das palavras, trata o outro.

Isso também é legado.

🧠 Filhos aprendem mais com o que veem do que com o que ouvem.

E se você está passando por uma separação, lembre-se:

A forma como você lida com o outro genitor será lembrada.

Nem sempre dá pra manter o casamento.
Mas sempre dá pra manter o respeito.

#LegadoAfetivo #DireitoDasFamílias #HerançaÉMaisQueBens #PaisConscientes

🎥✨ Você já parou para pensar que, muitas vezes, o processo não anda não por culpa do sistema, mas pela nossa própria postura como advogados?

O Código de Ética e Disciplina da OAB não é um enfeite, ele é o norte da nossa profissão. E conhecê-lo — e mais do que isso, segui-lo — é essencial para que a advocacia seja exercida com respeito, responsabilidade e efetividade.

Não somos advogados para “acabar” com a outra parte. Do outro lado também existe uma pessoa, com uma história, uma bagagem, dores e sentimentos. E quando esquecemos disso, deixamos de servir à justiça para alimentar apenas a vaidade.

A verdadeira advocacia não é sobre brigar, tumultuar ou negligenciar. É sobre resguardar direitos com ética, consciência e respeito. Porque, quando a ética prevalece, todos ganham: o cliente, a justiça e a sociedade. ⚖️✨

Registro da minha amiga @ludymillafreire

Vivemos tempos sombrios. E não é exagero poético, é constatação do olhar atento.
Tempos em que ser alguém de valor virou performance, e não essência.
Gritam por autenticidade, mas estão vazios de integridade.
Pedem reciprocidade, mas não sabem mais doar.
Falam de amor, mas confundem com posse ou carência.
Falam de Deus, mas andam sem fé — e pior, sem compaixão.
Falam de empatia, mas mal escutam sem preparar a próxima resposta.

Tudo virou ego.
Eu penso assim, e pronto.
A minha verdade virou a verdade.
E se você discorda, é inimigo.
A democracia virou um palco de vaidades, onde o diálogo foi substituído por discursos inflamados e ouvidos moucos.

É curioso como o bem-querer virou fraqueza.
Demonstrar afeto? Suspeito.
Ser gentil? Ingenuidade.
Ser vulnerável? Um pecado capital.
Quem estende a mão, vira alvo.
Quem ama com pureza, vira “bobo”.
E, assim, o mundo vai endurecendo os que ainda resistem com o coração aberto.

As pessoas se vendem como fortes, empoderadas, imbatíveis.
Corpos torneados, discursos decorados.
Mas, por dentro, um silêncio que grita.
Um buraco escuro, onde a alma se esconde.
E o pior: não percebem — ou não aceitam — que precisam de ajuda.
Ajuda real. Ajuda profissional. Ajuda espiritual.
Ajuda que acolhe sem julgamento e trata com verdade.

Mas como ajudar quem acha que já sabe tudo?
Como alcançar quem construiu muralhas com aparência?
Vivemos num tempo em que o ser foi trocado pelo parecer.
E o parecer virou armadura de um vazio que assusta até quem o carrega.

Talvez a resposta esteja no resgate do que foi deixado pelo caminho.
Na humildade de reconhecer erros.
Na coragem de pedir ajuda.
Na sabedoria de ouvir sem querer vencer o outro.
Na simplicidade de ser bom. Só isso: ser bom.

É tempo de voltar a ser gente.
Gente com alma, com escuta, com fé, com compaixão.
Porque esse mundo, tão cheio de si, já está implorando por quem saiba ser para o outro.

Com carinho, Carol 🌻

Meu Ano em Oxford é um daqueles filmes que não falam apenas sobre amor, mas sobre a beleza — e também a dor — de se relacionar verdadeiramente.

Nele, vemos como até uma relação com “data marcada” pode ser intensa, profunda e transformadora. Porque, no fim das contas, amar é isso: não se trata de quanto tempo dura, mas da forma como você se entrega.

E o que mais toca é a lição de presença. Estar ao lado de alguém, mesmo diante de uma doença incurável, mesmo sabendo que o amanhã é incerto. É apoiar, cuidar, rir, chorar, dividir silêncios. É escolher estar ali, inteiro, sem reservas.

Agora, pense na nossa realidade. Quantos relacionamentos hoje não se perdem na superficialidade? Trocamos presença por mensagens rápidas, cuidado por reações em redes sociais, companhia real por promessas vazias.
Vivemos tempos em que ser profundo virou quase um ato de coragem.

Talvez o filme nos lembre exatamente disso: que a vida é curta demais para sermos rasos. Que estar presente é o maior presente. Que o amor não precisa ser eterno para ser verdadeiro.

E talvez a grande pergunta que ele nos deixa seja: quantas pessoas ao nosso redor hoje estão precisando que a gente esteja de verdade?

💬 Me conta: você acredita que relações profundas ainda são possíveis em tempos tão artificiais?

📌 O advogado como pacificador

Muitas vezes, ainda se tem a ideia de que o bom advogado é aquele que “bate mais forte”, que “não recua” e que faz da briga o seu combustível.
Mas essa visão, além de ultrapassada, pode ser extremamente prejudicial para o cliente.

O verdadeiro papel do advogado não é inflamar ressentimentos nem alimentar disputas intermináveis. Pelo contrário: é buscar soluções que tragam paz, equilíbrio e segurança para quem está vivendo um momento delicado.

⚖️ Ser advogado é compreender que cada processo envolve vidas, famílias e histórias.
E, por isso, o compromisso maior deve ser o de pacificar, de orientar com responsabilidade e de construir caminhos que reduzam a dor ao invés de aumentá-la.

Não se trata de ser passivo. Trata-se de ser estratégico, humano e ético.
Porque, em muitas situações, a vitória não está em vencer uma briga… mas em evitar que ela aconteça.

✨ Um advogado pacificador protege, cuida e transforma.

E essa é a advocacia que faz diferença.

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